sábado, 23 de julho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Brasileiro ou acomodado?


Ontem saí desesperado pra pagar a inscrição do ENEM. Tava me sentindo culpado por ter sido irresponsável e deixado pro último dia o pagamento. Na verdade eu esqueci mesmo, e só me lembrei graças ao Hugo Esteves no NE TV de sábado. Pra completar, tive que escutar o sermão de Dona Carmem, que fez questão de ressaltar a responsabilidade na vida de um homem de bem.
Então, acordei cedo e corri até o Banco do Brasil, jurando que o atendimento começava às 8h, mas aprendi que quem estuda começa a trabalhar às 10h, em contrapartida, quem não estuda tem que acordar cedo e correr pra fila, senão, só sai de lá no fim da tarde, acho que por isso que o nome do banco é do Brasil.
Bom, já que estou falando sobre a fila, eu notei muita coisa, de forma especial naquele dia. Nunca vi tantos jovens na fila do banco. Então eu me perguntei: Esse povo todinho é aposentado ou também veio pagar a inscrição do ENEM? Resposta: ENEM
Eu fiquei tão feliz,mais tão feliz, pois não eram 10 ou 20 ,eu fiz questão de contar, eram 38 pessoas com o boleto na mão, dispostos a pagarem R$ 35 para fazerem a prova, e me provando que eu não era irresponsável,mas que eu sou BRASILEIRO, e como todo brasileiro, deixo as coisas pra última hora. E isso é geral!
Vejam as construções e reformas para a Copa do Mundo de 2014, tudo no maior descanso, aí quando chegar dezembro de 2013 começa a agonia, igualzinho o PAN do Rio em 2007.
Não estou querendo me tirar do alvo,mas só querendo dizer que essa mania brasileira não é tão boa, e que essa história de deixar pro último instante a resolução das coisas na maioria das vezes não dá certo.
Então, já que somos brasileiros e não desistimos nunca, vamos tentar mudar essa imagem de acomodação que temos, de acomodados basta a galera do Congresso e do senado.

domingo, 5 de junho de 2011

"Seja o que for seja original!"


"Apenas faça porque você quer...não porque você viu, yeah"(Copacabana Club)

Eu tenho observado a sociedade, e percebido o quanto a originalidade está se tornado algo cada vez mais raro. Isso é no contexto geral! Tudo é repetitivo, seja na moda, na música, na TV, cinema... é como se o ser humano tivesse retornado a estaca zero do desenvolvimento e iniciado tudo como se fosse novo.
Estou saturado de todos os dias ver mais uma nova "bandinha colorida", ou então de ir ao cinema e ver filmagens de histórias em quadrinhos, até Malhação já saturou! CHEGAAA!
Sair na rua é encontrar uma juventude que vive em estado de metamorfose. Ontem eram EMOS, hoje são coloridos, amanhã, se virar modinha, vão raspar a cabeça e achar isso normal, careta é quem não segue? Ah, deixa eu ser careta!
Não sou contra quem faz esse tipo de coisa, mas faça porque você quer, porque você sente vontade e faz parte da sua personalidade e não porque você viu outros fazerem. Não seja mais um na multidão, seja o mais da multidão, aquele que tem o diferencial, simplesmente por ser você mesmo.
Eu entendo que existem fases na vida em que procuramos nos encontrar, e que por isso tentamos provar de várias coisas, mas penso que enquanto isso é uma fase da vida é normal, mas fazer da vida uma fase isso já é meio estranho.
Precisamos colocar o mundo pra girar, somos capazes, estamos na era da comunicação, e podemos fazer muito mais do que repetir!
Atitude própria ajuda na construção da sua personalidade. Seja você, o mundo precisa disso!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Arrumando o Guarda-roupa


Hoje começa mais um mês, o mês do meio. Decidi logo cedinho organizar meu guarda-roupa.
E consegui fazer uma experiência que foi além do simples ato de dobrar e colocar a roupa no lugar certo, eu percebi que muitas vezes nossa vida também deve ser organizada. A cada roupa que eu retirava do local eu percebia o tempo que não a usava, assim acontece muitas vezes com nossos sonhos e projetos, os deixamos lá no canto quando encontramos algo novo, algo que está na "moda", e assim vamos nos desfazendo daquilo que foi muito importante um dia.
Também notei que não só existem roupas no guarda-roupa, lá guardamos muito mais coisa, como por exemplo antigas lembranças. É que eu encontrei minha caixa de lembranças, lembranças que só em momentos como esse a gente encontra. Vale a pena recordar, vê que foi bom, e dessa boa experiência tentar dá um salto para outro patamar, e se não consegui pular, relaxe, curta novamente as lembranças e planeje novo salto.
Achei antigas bolinhas de naftalina e me fez perceber que também existem coisas em nossas vidas que serviram muito pra eliminar algo que não era bom, mas que agora já não tem tanta serventia e pra essas coisas só resta o descarte.
Enfim, colocar as roupas no lugar é o mesmo que colocar as idéias no lugar certo, e mesmo que depois tudo fique novamente bagunçado, lembre-se que você tem outra chance de organizar tudo de novo, dá trabalho mas é necessário.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Música chiclete.



De vez em quando aparece uma música chiclete, é o tipo de música que vai entrando na mente da gente como que por osmose, e gruda. Aí você fica cantarolando , assobiando, batendo os pés, tudo isso em função da melodia da músiquinha. Isso é bom e não.
Isso não é bom quando a música é de modinha. São músicas de artistas que não tem um trabalho sério, que não se preocupam em fazer qualidade sonora pra quem está ouvindo, e mesmo que você não goste, você acaba aprendendo e posteriormente repetindo e sendo mais um a apoiar a péssima música ecoada pelo ar. E não pense que são poucos os "artistas" que agem dessa forma.
Porém a música chiclete é boa quando transmite pro ouvinte uma mensagem musical capaz de ser mais que um hit de uma determinada época, mas sim uma música que será lembrada como "aquela música especial". E também são muitos os bons exemplos. Vou citar apenas um exemplo, é a música oração, da banda mais bonita da cidade. Na última semana o vídeo clip caseiro tomou conta do orkut e do facebook, também não deixa de ser comentado no twitter, e não é uma músiquinha,mas sim uma boa música que vale a pena ficar ouvindo,mesmo que ela repita durante 6 minutos a mesma coisa.
Tá aí uma música chiclete boa e gostosa de ouvir. - - - http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE

domingo, 29 de maio de 2011

Tempos modernos


"Assim caminha a humanidade,com passos de formiga e sem vontade" (Lulu Santos)

Hoje eu assisti ao belo e recomendável filme "Tempos Modernos" de e com Charlie Chaplin. No longa a figura do apelo pelo bem social é bastante notável, pois o Carlitos - protagonista interpretado por Chaplin - passa por péssimos bocados vendo a sociedade em que vive sendo corrompida pela ambição de grandes empresários, que só visam o lucro próprio e esquecem que por trás do simples operário existe um ser humano.O filme é de 1936, e já trata dessa desigualdade entre patrão e subalterno que hoje em dia não é tão diferente.
Os tempos modernos chegaram, e é muito pior do que o filme transmite, até porque as boas doses de humor que há no filme, deixa tudo com um ar mais "respirável". Em pleno século 21 não só o ser humano é agredido, mas todo o planeta é agredido. É como se tudo o que existisse fosse descartável. Usamos o homem, retirando dele tudo o que ele pode nos dar e depois o jogamos de lado, o mesmo acontece com a natureza. E isso é implantado em nossas mentes como se fosse algo correto: manda quem pode obedece quem tem juízo. Percebo na classe operária o grande medo de enfrentar o erro e se acostumar com que é oferecido, mesmo que o oferecido não seja tão bom. O "manda quem pode obedece que tem juízo" deveria ser substituído pelo "somos todos iguais" com funções diferentes, mas iguais.
No final do filme o Carlitos junto com sua "amiga" não se dão bem em nenhum dos empregos que tentam, e seguem em frente. Acho que assim segue todo dia a grande massa, em frente, muitas vezes sem saber para onde vão, mas vão, pois a esperança também segue com cada um, a esperança de um mundo melhor do que o mundo moderno, um mundo fraterno.

sábado, 28 de maio de 2011

Na trilha sonora da vida


Todo mundo tem uma música especial na vida. Ou até mais de uma. Aquela do tempo de escola, ou a daquela festa, ou aquela do fim de um relacionamento... Seja qual for, tem sempre uma trilha sonora que ajuda a deixar o clima como ele deve ser. A música na vida de uma pessoa é muito interessante, pois ela vai acompanhando a criatura nas várias fases da vida, e isso vai marcando o tom como se a vida fosse um grande musical da Broadway.
Eu por exemplo, quando escuto "Ilariê" da Xuxa retorno automaticamente a minha infância, e isso eu creio que também aconteça com muita gente, pois ela marcou as passadas, e também as primeiras passadas de toda uma geração.
Quem nunca chorou ouvindo uma música? Não é porque a música é feia ou triste, mas simplesmente porque ela faz você lembrar de alguma coisa que mexe por dentro, que causa forte emoção. E assim tem tantos outros exemplos, músicas que nos fazem dançar involuntariamente, nos fazem rir muito, nos fazem desligar o rádio e assim por diante.
Vale a pena ter a música na vida e sempre que necessário ouvi-las, pra recordar, matar a saudade ou somente pra perceber que você já tem uma linda história.